Magnetti Marelli teme que nenhum carro termine o GP da Austrália

A menos de uma semana do GP da Austrália, surgiu um aviso preocupante da fornecedora de eletrônica à Fórmula 1, a Magneti Marelli. Os italianos admitem a possibilidade de todos os carros abandonarem na primeira corrida de uma temporada com alterações radicais ao nível de motor, armazenamento de energia e aerodinâmica.

Na opinião de Roberto Dalla, responsável pelo programa de F1 da Magneti Marelli, “no ano passado havia uma só unidade construída pela McLaren que foi o cérebro de todos os aspectos. Mas agora só tem controle de uma parte, e o desafio será operar como uma orquestra o motor, turbo e os sistemas de recuperação”.

Ao jornal ‘La Gazzetta dello Sport’, o responsável admitiu que para isso seriam necessários mais “dois ou três meses, e fazê-lo durante três testes de inverno com apenas 12 dias no total foi uma missão realmente impossível. Em Melbourne poderá acontecer que nenhum carro termine, pois todas as equipes enfrentaram graves problemas nos testes”.

Se uma situação destas acontecesse, seria inédita na F1, sendo que o GP de Mônaco de 1996 foi aquele em que menos carros terminaram (quatro).



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