Charlie Whiting, diretor de provas da FIA, descartou a introdução de tempo mínimo obrigatório para as paradas nos boxes na Fórmula 1.
A medida chegou a ser debatida pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo) depois do acidente no GP da Alemanha, quando a roda de Mark Webber se soltou e atingiu um operador de câmera que se encontrava no local.
Para aumentar a segurança no pit-lane, muitas medidas foram debatidas, mas a decisão final foi limitar ainda mais o acesso de pessoas que não trabalham diretamente nos pit-stops e a redução da velocidade. A proposta de um tempo mínimo de parada não avançou.
“Foi discutido, mas não vai acontecer. Definitivamente não”, afirmou o diretor de provas da FIA à emissora ‘NBC Sports’. “Acho que isso seria uma má ideia e não faríamos isso”, sublinhou.
“O incidente com a roda de Mark Webber em Nürburgring deu início à discussão da ideia”, lembrou. “É tudo uma questão de velocidade, mas não acho que mudaria alguma coisa se tivéssemos um tempo mínimo obrigatório de parada nos boxes”, avaliou.
“Eles ainda trocariam os pneus rapidamente e ficaríamos com uma visão estranha de um carro lá parado o resto do tempo”, sublinhou.
Vale lembrar que o incidente com Mark Webber custou 30 mil euros de multa à Red Bull e provocou uma concussão cerebral e fraturas em duas costelas e na clavícula a Paul Allen, funcionário da FOM.
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