Rubens Barrichello alegou que a Ferrari fez uma ameaça que poderia ter terminado a sua carreira durante o GP da Áustria de 2002.
Há dez anos, o brasileiro liderava a corrida em A1-Ring, mas na última curva sucumbiram as ordens de equipe para que ele permitisse o seu companheiro de equipe Michael Schumacher ultrapassá-lo.
Mais tarde, um vídeo mostrou o então chefe da Ferrari, Jean Todt, pedindo para o Barrichello através do rádio para simplesmente “deixar Michael passar pelo campeonato, por favor”.
Mas Barrichello, tendo deixado a F1 no final de 2011 por uma vaga na Indy, diz agora que não foi tão simples assim.
“Foram oito voltas de guerra.”, disse em entrevista à revista ‘Playboy’. “É muito raro eu perder a cabeça, mas eu gritava pelo rádio. Eu estava indo até o fim dizendo que não o deixaria passar.”
“Foi quando eles falaram sobre algo mais amplo. Não era sobre o contrato. Eu não posso dizer o que disseram, mas foi uma forma de ameaça que me faria repensar sobre a minha vida.”, disse o piloto de 39 anos.