Manifestantes ameaçam receber a categoria com “três dias de fúria”

Por Felipe Pires

A situação da Fórmula 1 e do Bahrain se agrava cada vez mais. Desta vez, jovens rebeldes liderados por Mohamed Ahmed Abdel Aziz – que está hospitalizado devido a um confronto com o exército local -, prometem organizar “três dias de fúria” no fim de semana da corrida no país.

As ações do grupo já obrigaram o governo a declarar Estado de Emergência, causando o cancelamento do GP em 2011. Mohammed e outros dois integrantes foram feridos ao entrar em choque com as forças do governo durante um protesto no enterro de Ahmed Ismail, jornalista morto durante a cobertura da guerra civil que destrói o país.

Algumas equipes chegaram ao Bahrain, enquanto a maioria ainda permanece na China. A HRT já se instalou em Manama e Dani Clós, reserva da equipe, disse via ‘Twitter’ que a situação está “aparentemente calma”. A Williams já pisou em solo barenita, só que um de seus membros se recusou a entrar no país por considerar a realização do GP imoral.

Bernie Ecclestone afirmou que mesmo a corrida sendo cancelado, pouco mudará na situação do país. O governo barenita quer realizar o evento perfeitamente para demonstrar alguma estabilidade política ao resto do mundo. E claro, o lado financeiro também tem importância: os lucros com a realização da prova de 2010, a última que a F1 disputou em Sakhir, chegaram a 300 milhões de euros, ou aproximadamente 720 milhões de reais.



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