O Grupo Lotus distribuiu um comunicado no qual rebateu todas as notícias que davam conta do afastamento de Dany Bahar da liderança da empresa, ao mesmo tempo que esclarece a situação da Lotus na Fórmula 1, categoria na qual garante a participação até 2017.
Embora tenha deixado claro que “nunca dissemos que não existiam problemas na Lotus”, a marca garante que todos os rumores que têm circulado não passam de especulação.
Confirmando que Bahar ainda lidera o Grupo Lotus e Dato’ Sri Syed a direção da Proton, a Lotus atribui a propagação dessas informações “ao bom velho Tony Fernandes. Não levem tudo o que ele coloca no Twitter muito a sério – talvez ainda esteja frustrado por ter a Caterham ao invés da Lotus e com o fato de lutar com a HRT e a Marussia em vez da Mercedes e da Ferrari na F1”.
Além disso, esclarece a posição da Lotus na F1, estabelecendo que o acordo entre a Lotus F1 Team e o Grupo Lotus não terminou, antes existindo uma reformulação do acordo comercial entre ambas as partes, que prevê a continuidade da ligação até 2017. Ainda de acordo com o comunicado, o Grupo Lotus continua sendo o único detentor dos direitos comerciais do merchandising associado à Lotus F1 Team.
O novo acordo foi alcançado depois de os detentores do Grupo Lotus, a Proton, terem concedido um empréstimo de 30 milhões de libras à Genii, proprietária da equipe de Fórmula 1, o qual será pago em três anos. Como contrapartida, a Genii usou 100% de todos os bens da equipe de F1 para assegurar o empréstimo. Isso inclui a fábrica, sede, carros (incluindo o de demonstração), computadores e escritórios. A Proton mantém, ainda, o direito para comprar 10% da equipe de F1. E, por fim, o Grupo Lotus garantiu ainda que a empresa está longe de ser vendida.