Martin Whitmarsh, presidente da Associação das Equipes de Fórmula 1 (FOTA), acredita que o grupo tem todas as condições para suplantar os problemas que se colocam para o futuro da F1.
No início desta semana, ficou-se sabendo que a Hispania Racing Team (HRT) havia sido suspensa da FOTA por falta de pagamentos da quota anual de 100 mil euros, mas a equipe veio a público justificar que havia cancelado a participação na associação e cancelado os pagamentos por não concordar com o rumo seguido pelo mesmo, que, defendem, defende mais as grandes equipes do que as pequenas.
Além disso, também causou algum desconforto a ideia de que uma das equipes teria gasto mais do que o acordado pelo grupo no desenrolar desta temporada. “A F1 tem algumas das pessoas mais competitivas do mundo e conseguir ter todas essas pessoas trabalhando juntas é um desafio interessante. A FOTA já conseguiu muito até agora. Há muitas pessoas que gostariam que a FOTA não existisse porque unifica as equipes”, disse o britânico da McLaren no Autosport International Show, citado no ‘Autosport.com’.
“Temos alguns problemas e não é útil falar deles em público, mas vamos superá-los. As equipes compreendem que algumas não estariam no grid de largada sem a FOTA – por isso há muito apoio e boa vontade em relação a ela”, acrescentou, lembrando ainda que antes da sua criação “as equipes estavam em guerra. A Ferrari e a McLaren estiveram em guerra por quase 30 anos e por vezes fugiu do controle. Todos gostamos da Fórmula 1 e sabemos que pode ser ainda melhor. Mas, mais do que dizer apenas isso, temos de tomar responsabilidades”.
“Temos de ajudar as pequenas equipes a sobreviver e não faz sentido que as equipes grandes digam que não lhes interessa o que acontece às pequenas”, encerrou.