Ao que tudo indica a Toyota estava no caminho certo para ser altamente competitiva na Fórmula 1 em 2010 quando surgiu a decisão de acabar com a participação da marca na categoria.
A equipa sediada em Colônia, na Alemanha, já tinha o carro de 2010 (chamado TF110) pronto quando a decisão foi tomada e, segundo Timo Glock, que corre agora pela Virgin, o carro era de tão evoluído em termos aerodinâmicos que provavelmente a equipe estaria lutando pelo título.
Esta semana, em entrevista à alemã ‘Auto Bild’, Pascal Vasselon, engenheiro da Toyota, revelou que o carro tinha mais 30 pontos de carga aerodinâmica que o modelo de 2009 e que “ultrapassava em grande medida as expectativas da equipe”.
Fotos do TF110, que nunca chegou a correr, revelam um carro com um bico muito elevado quando comparado com a concorrência.
“Atrevo-me a dizer que teríamos o bico mais elevado do grid atual da Fórmula 1”, assegura Vasselon. “Só assim se poderia tirar todo o partido do difusor.”
Vasselon revelou, ainda, que o revolucionário difusor traseiro introduzido pela primeira vez este ano pela Red Bull, também já estava no cronograma. “Teríamos sido os primeiros a usá-lo”, conclui.