Tudo começou no início dos anos 70, quando Emerson Fitipaldi deu início a história brasileira na Fórmula 1. Décadas se passaram, talentos e conquistas vieram nas mãos de José Carlos Pace, Nelson Piquet e Ayrton Senna. A morte do último, durante o trágico final de semana em Ímola (1994), marcou o início de sete anos sem vibração verde e amarela nas pistas da F1.
Festa que voltou a acontecer em 2000, no GP da Alemanha, com a primeira vitória de Rubens Barrichello na categoria. Ele que se tornou o primeiro brasileiro a pilotar oficialmente pela Ferrari na categoria top do automobilismo. Rubinho foi para a Honda, em 2006, e “cedeu” a vaga no time vermelho para Felipe Massa, o sexto brasileiro a vencer na F1.
O ano de 2009 prometia muito para o país, depois do vice de Massa em 2008. Nelsinho Piquet fazia sua segunda temporada pela Renault e Rubens Barrichello, aos 45 minutos do segundo tempo, garantiu uma vaga na Brawn GP, nova equipe que acabara de ser criada com os espólios da Honda. Não havia dúvidas, a vitória de número 100 do Brasil na F1 aconteceria durante as 17 etapas do ano.
E aconteceu!
Não veio com Massa, que enfrentou um ano complicado na Ferrari e marcado por um sério acidente; nem com Nelsinho, dispensado no meio do ano da Renault e envolvido em um dos maiores escândalos da história do automobilismo. Veio com Rubens Barrichello, no GP de Valência, um circuito de rua – estilo de pista que tantas glórias marcou o automobilismo nacional.
Rubinho ainda superou a marca das 100 vitórias, ao conquistar a 101ª no GP de Monza.
