Tudo parecia acabado no dia 5 de dezembro de 2008. Ao longo daquele ano, a Honda havia trabalhado forte em seu modelo para 2009 e a certeza era uma só: havia um carro vencedor saindo do forno. No entanto, na citada data, a montadora japonesa anunciou que estava deixando a categoria, culpando a crise econômica mundial pela decisão.
Começou então um longo caminho de angustias e incertezas para engenheiros, mecânicos, pilotos, entre outros profissionais sem rumo para 2009. Foi então, em uma sacada ousada, que Ross Brawn resolveu adquirir a estrutura, no início de fevereiro. Confirmou Jenson Button como um dos pilotos e, de última hora, chamou Rubens Barrichello para compor a dupla.
Poucos testes realizados e o modelo comprovou ser o que todos esperavam: rápido e consistente. Nem mesmo o tempo parado, sem testes, foi capaz de desandar o projeto.
Logo na primeira corrida, na Austrália, primeira fila no grid e dobradinha na prova. Estava claro: eles eram os caras a serem batidos. E assim ficou provado.
Button venceu seis das primeiras sete provas. No restante da temporada, mais nenhuma vitória. A Brawn GP ainda venceria duas corridas com Barrichello, em Valência e Monza. Em Interlagos, a consagração. Button, com uma corrida de antecipação, faturou o título de pilotos e a Brawn o de construtores.
Estava selada a marca história e louvável do time, que agora será Mercedes GP, com Nico Rosberg e Michael Schumacher formando a dupla de pilotos.
