Por Giovanni Romão
No mesmo dia em que a BMW Sauber confirmou a venda de seus espólios a um grupo suíço, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou o retorno da tradicional equipe Lotus ao grid da categoria em 2010.
O time fica com a 13ª vaga, que foi aberta após o anuncio de que a BMW deixaria o circo. Além da Lotus, estréiam no grid no próximo mundial as equipes Campos, Manor e USF1.
O retorno da Lotus contará como diretor técnico do time o experiente projetista Mike Gascoyne, que em mais de 20 anos de carreira, passou por equipes como Toyota, Renault, Force India e a extinta Jordan.
A tradicional equipe, que deixou a categoria em 1994, retorna ao campeonato mundial de F1 e no primeiro ano será equipada por motores Cosworth. O time conta com uma parceria do governo malaio e a empresa investidora 1Malaysia F1 Team Sdn Bhd, do empresário Tony Fernandes – proprietário da empresa de aviação Air Ásia, considerado o 15º homem mais rico da Malásia. A sede do time será em Norfolk, no Reino Unido, enquanto o desenvolvimento do primeiro projeto F1 acontecerá no circuito de Sepang.
Com a confirmação da venda dos espólios da BMW a um grupo suíço, a FIA confirmou que irá consultar as demais equipes para que o grid conte com 14 escuderias em 2010, totalizando 28 pilotos.
A Lotus entrou na categoria em 1958 e viveu seus anos de glória nos anos 60 e 70, com sete títulos de construtores e seis de piloto, sendo um deles conquistado pelo brasileiro Emerson Fittipaldi, em 1972. Pela tradicional equipe, outro brasileiro, Ayrton Senna, conquistou sua primeira vitória na F1, em 1985, no GP de Portugal. O tricampeão Nelson Piquet também passou pelo time, no final dos anos 80, após deixar a Williams com o título de 1987.