O responsável máximo pela Fórmula 1, Bernie Ecclestone, voltou a falar ao jornal britânico ‘The Times’ para afirmar que Max Mosley, presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) vai mesmo abandonar o comando daquela entidade em outubro.
“Não tenho quaisquer dúvidas. Desde que conheço o Max que ele sempre fez o que disse que faria. Ele é uma pessoa honrada”, começou por dizer Ecclestone, passando um atestado de confiança a Mosley.
“Sempre disse que poderia passar um cheque ao Max, sem nome ou sem quantia, porque ele é uma pessoa de confiança. Por isso, não tenho dúvidas de que ele vai honrar tudo aquilo que disse antes”, acrescentou o responsável da Formula One Management.
Por isso, o britânico não vê qualquer razão para as equipes abandonarem a F1 e criarem o seu próprio campeonato, acreditando que tudo será resolvido de forma pacífica: “Provavelmente, existem algumas pessoas em todas as equipes que gostariam de o ver acontecer, mas penso que não, não irá acontecer. Penso que as pessoas percebem que o Campeoanto do Mundo de Fórmula 1 já existe há 60 anos, este bem estabelecido, temos os melhores circuitos do mundo e penso que não pensaram seriamente num campeonato paralelo”, afirmou.
Quanto às acusações de Mosley das duas últimas semanas acerca das declarações de Luca di Montezemolo e de alguns dos outros membros da FOTA, Ecclestone admite que compreende a sua posição: “Ele ficou um pouco chateado depois de ter chegado a acordo (com Montezemolo) para não atirarem pedras mutuamente e depois foram feitos comentários que o incomodaram”.
GP de Abu Dhabi