O autódromo, que fica perto da cidade de Nurburg, é um verdadeiro parque dos amantes da velocidade. Foi inaugurado na década de 20 e integrou o Mundial de Fórmula 1 no seu primeiro ano de história, em 1951. O Nordschliefe, como é conhecido o traçado antigo, que tem mais de 22 km de extensão, foi palco do GP alemão e, de tão grande, os pilotos não conseguiam decorar as 172 curvas do circuito. Na década de 60, uma volta completa de Fórmula 1 nesta pista durava cerca de nove minutos. “É um lugar realmente fantástico. É aberto como um parque mesmo. Você paga uma taxa e pode andar com seu carro no circuito completo”, lembra Nelsinho Piquet, que repete a aventura no antigo traçado todos os anos desde que estreou na Fórmula GP2, em 2005.
Depois de várias reformas – a última delas em 2001 – o circuito principal de Nurburgring ficou com 5.148 metros de extensão em uma das pistas mais seletivas na temporada. “É um circuito com uma grande variedade de curvas, trechos bastante rápidos, chicanes e curvas lentas”, destaca o brasileiro. “A prova lá é completamente diferente da corrida em Hockenheim, por causa da atmosfera e do ambiente que se cria durante o final de semana. O público é muito grande, as pessoas levam trailers e acampam em volta da pista para ver os eventos”, lembra Nelsinho Piquet. “Sem contar o clima, que é até parecido com o de Spa-Francorchamps, com variações entre sol e chuva”, ressalta o piloto, sobre a característica da região montanhosa de Eiffel, onde fica a pista.