Por Giovanni Romão
Na última segunda-feira a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) avisou que abriria um processo de investigação contra a McLaren para averiguar um possível jogo de equipe feito pelo time inglês durante o GP de Mônaco, garantindo a vitória de Fernando Alonso nas ruas do principado. A entidade chegou ao consenso final nesta quarta-feira e inocentou Woking de qualquer tentativa burlar o regulamento desportivo da categoria.
O artigo 151 do código internacional da FIA, no qual a entidade se baseou para analisar o caso, diz que qualquer “conduta fraudulenta ou qualquer ato prejudicial aos interesses de qualquer competição, ou interesses do automobilismo em geral” caracteriza-se como quebra de regra.
No entanto o fato dos dirigentes da McLaren terem mudado a estratégia de Lewis Hamilton durante a prova e ordenado para que o piloto diminuísse o ritmo no final da prova, não foi encarado como um ato ilegal por parte da FIA.
“Depois de estudar o tráfego de rádio da McLaren e avaliar o relatório de observação das equipes, ficou claro que as decisões da equipe estavam dentro do regulamento”, dizia um comunicado da entidade enviado a imprensa.
A fiscalização em cima de possíveis jogos de equipe ficou mais rigorosa depois do episódio no GP da Áustria de 2002, quando Rubens Barrichello entregou a vitória para Michael Schumacher na reta final, metros antes da bandeirada.