Por Giovanni Romão
A montadora holandesa Spyker lançou nesta segunda-feira, dia 5, seu novo modelo para a temporada 2007, o F8-VII. O evento aconteceu em Silverstone, na Inglaterra e este é o primeiro carro da equipe, que entrou na categoria no meio do mundial 2006, depois de comprar a Midland.
O bólido apresentado é totalmente laranja (cor oficial da bandeira holandesa) e foi desenvolvido em cima do projeto do ano passado, não apresentando grandes inovações. O carro será empurrado pelos motores V8 da Ferrari, que fornecerá o mesmo propulsor para a Toro Rosso.
A equipe terá como chefe do departamento técnico, Mike Gascoyne, que já trabalhou em equipes como Renault e Toyota. “Faremos algumas alterações na suspensão traseira e em outras partes do carro”, adianta Gascoyne. “Queremos ter um progresso durante a temporada. Estamos desenvolvendo a parte aerodinâmica, mas a mecânica já está concluída”, completa.
Colin Kolles, chefe da equipe, já fala em intensificar a relação da marca com a Fórmula 1 em uma longa data de permanência na categoria. “Tivemos muitas mudanças na equipe durante os últimos anos, mas agora sabemos que a idéia é manter o projeto”, comemora Kolles. “Ter uma pessoa como o Mike (Gascoyne) na equipe é sem dúvida uma prova de nosso comprometimento. A Spyker quer vencer e o Mike tem uma história vencedora”, prossegue o dirigente.
O holandês, Christijan Albers, um dos titulares da equipe, está satisfeito com o trabalho dos profissionais da equipe e ansioso para a temporada. “Estamos trabalhando bastante e por isso estou ansioso para o início das atividades. Os profissionais me trazem muita confiança”.
Adrian Sutil, que fará sua estréia como titular na F1, também está motivado para o mundial 2007 e animado para pilotar o novo carro da Spyker. “Sei que a estréia não é fácil, mas tenho capacidade para isso”, disse o alemão. “Nunca achei que estreiaria tão sido, mas farei de tudo para conseguir o melhor”, continua o campeão da F-3 japonesa em 2006.
Nome diferente
O novo carro da Spyker foi batizado de F8-VII, o que causou um pouco de espanto nas pessoas que acompanham à Formula 1. A nomenclatura, no entanto, está ligada diretamente ao passado da montadora, que quando fabricava aviões batizava todos os modelos com letras.
Quando a marca voltou para o mercado em 2000, o presidente do grupo, Vitor Muller, decidiu manter fixo o “C” para linhas de carros de rua , reservando o “F” para os modelos da Fórmula 1.
O número 8 está ligado aos oito cilindros dos motores Ferrari, enquanto a nomenclatura romana “VII” está ligada ao ano de fabricação, pratica utilizada pela empresa quando fabricava aviões.
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