Por Giovanni Romão
A Formula 1 viveu momentos de muita disputa política nos últimos anos. Insatisfeitas com a divisão, que consideravam desigual, dos lucros da categoria, algumas montadoras se uniram, e fundaram a hoje conhecida GPMA, que tinha como projeto principal a criação de uma categoria paralela a formula 1.
Aos poucos algumas montadoras foram se afastando do novo grupo, como por exemplo, a Ferrari, representada pela Fiat, assinou o novo Pacto de Concórdia válido até 2012 com a FIA, levando junto com ela, Red Bull e Toro Rosso. Com o fim da parceria entre BMW e Williams, a equipe de Grove também se comprometeu com Bernie Ecclestone, que ganhou força, e passou a dar as cartas nas negociações com a GPMA.
As cincos montadoras (Toyota, Honda, Renault, BMW e DaimlerChrysler (Mercedes) que ainda defendiam o projeto, chegaram a um consenso; se entenderam com Ecclestone, e agora estão prontas para assinar o novo contrato (como já anunciado no F1Mania.net, a Renault já assinou).
“Os cinco membros da GPMA chegaram a um acordo. Agora, sob nosso ponto de vista, estamos preparados para assinar o documento”, disse Ron Dennis, chefe da McLaren, ao site “Autosport”.
O gerente da CVC, empresa que detém os diretos comerciais da categoria, Donald McKenzie, já está a caminho de Barcelona para concluir as negociações e encerrar o assunto com a assinatura do documento, que garantirá o futuro da F1, pelo menos até 2012.
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