Pilotos falam sobre a obrigatoriedade do Hans

A partir desta temporada o Hans (Head and Neck Support) passou a ser obrigatório tanto da Copa Vicar, quanto na Copa Nextel Stock Car. Contudo, grande parte dos pilotos da categoria já usavam o aparato de segurança.

Um deles é Hoover Orsi, da Red Bull Racing (Chevrolet), que afirma usar o equipamento desde 2000. “Sempre usei o Hans e o considero muito importante para nossa segurança. No começo encomoda um pouco, mas hoje já estou bastante acostumado e nem percebo a presença dele”, diz o piloto.

Popó Bueno, que não usou o equimaneto na temporada passada, aprovou a medida que o tornou obrigatório: “Ano passado eu não usei Hans na Stock de sem vergonha. Participei de uma corrida da TC2000, categoria argentina onde ele já era obrigatório, e não tive problema nenhum. No começo é um pouco desconfortável, mas logo a gente se acotuma. Concordo com a obrigatoriedade do Hans e com qualquer medida que venha para aumentar a nossa segurança”.

O piloto William Starostik, da WA Mattheis (Peugeot), começou a dar mais importância ao equipamento quando sofreu um acidente e teve que ficar com o pescoço imobilizado. “Em 2005 corria na Formula Renault e participei de algumas etapas da Stock Car Light. Na Renault usava o Hans, e na Light não. Foi justamente na Light que tive uma batida e machuquei o pescoço. Desde então nunca mais corri sem ele”.

O suporte tem a finalidade de prevenir fraturas de cabeça e pescoço em um eventual choque o que, pela sensibilidade da região, é o maior responsável pelos acidentes fatais no automobilismo.



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