Já se passaram três meses e meio desde as 24 horas de Le Mans, mas agora finalmente sabemos quem entra nos livros de recordes como o vencedor da classe LMP2, seguindo uma decisão da FIA sobre um recurso contra uma desqualificação na pista.
O Signatech Alpine A470-Gibson de Nicolas Lapierre, Pierre Thiriet e Andre Negrão, foi confirmado como o vencedor da classe, depois que a FIA rejeitou o apelo da G-Drive Racing, contra sua exclusão da corrida de 17 a 18 de junho.
O apelo foi feito com base em um relatório dos Delegados Técnicos, que afirmava que “uma peça usinada adicional, que não está presente no desenho, foi inserida no restritor de fluxo, mudando a superfície do restritor descrita pelo desenho regulamentar”.
Os comissários de corridas, concluíram que a parte adicional havia sido inserida no equipamento de abastecimento com o objetivo de burlar o restritor de combustível obrigatório, e optaram por desqualificar o carro. Na apelação, a FIA confirmou a decisão dos comissários.
A TDS Racing também foi desqualificada do quarto lugar na LMP2 pelo mesmo motivo, e interpôs recurso próprio, o que a FIA considerou na mesma audiência e igualmente rejeitou.
Subindo para o segundo lugar nos resultados finais, está o No. 39 Graff / SO24 ORECA 07 Gibson de Vincent Capillaire, Jonathan Hirschi e Tristan Gommendy e em terceiro, ficou o No. 32 United Autosports Ligier JS P217 de Will Owen, Hugo de Sadeleer e Juan Pablo Montoya. Apesar do longo atraso em sua confirmação, Owen diz que o lugar ainda tem um significado importante.
“A United Autosports quer vencer como todo mundo, mas felizmente todos na equipe têm integridade suficiente para fazê-lo de forma justa e honesta”, disse Owen. “Le Mans foi uma experiência incrível em todos os sentidos e agora fazer parte da história deste evento aumentou ainda mais. Nós não conseguimos ficar no pódio para a foto, mas felizmente o resultado vai durar para sempre”, concluiu Owen.
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