Os motores da Indy produzirão mais potência a partir da temporada de 2021, devido a uma nova configuração, segundo informa a IndyCar.
A atual plataforma de motores 2,2 litros será substituída por unidades V6 de 2,4 litros e twin-turbocharged, projetadas para gerar pelo menos 100 cavalos a mais, oferecendo mais de 900 cavalos de potência, alcançados ao usar a ativação de ultrapassagem “push-to-pass”. A regulamentação estará em vigor por seis anos, até a temporada de 2026 e os motores continuarão girando a um máximo de 12.000 RPMs. Os testes na pista começarão em 2020.
“Nossos pilotos estão pedindo mais potência e graças ao trabalho duro da Chevrolet, Honda e do grupo de motores IndyCar, eles vão conseguir”, disse Jay Frye, presidente de competição e operações da Indy.
Frye disse ainda que, fabricantes adicionais foram incluídos no planejamento da próxima geração de motores. Hoje a categoria conta apenas com as fabricantes Honda e Chevrolet.
“Conversamos com muitos executivos-chave e pedimos suas opiniões, e todos disseram que essa é uma plataforma muito relevante para o que estão fazendo. Nenhum anúncio de fabricantes adicionais é iminente, mas parece que estamos em um bom caminho”, detalhou Frye.
Art St. Cyr, presidente da Honda Performance Development, disse que: “Embora a arquitetura geral permaneça semelhante ao motor atual, o aumento do deslocamento trará muitas mudanças, incluindo um notável aumento na potência que deve agradar a todos os fãs do esporte”.
Jim Campbell, vice-presidente de veículos de desempenho e automobilismo da GM no EUA, diz que o novo V6 de 2,4 litros continuará a mostrar tecnologias relevantes, que são incorporadas em motores de produção.
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