Vasseur quer que Kubica colabore com a Alfa Romeo F1 em cargo operacional

O piloto Robert Kubica pode ter um papel diferente na Alfa Romeo do que sua posição atual como piloto de testes e reserva. O polonês mantém fortes ligações com a equipe suíça, quando nomeada BMW em 2008, Kubica conquistou a única vitória da equipe e sua própria F1 no GP do Canadá daquele ano.

Após sofrer graves lesões no braço em um acidente de rally em fevereiro de 2011, Kubica voltou para a F1 para se tornar piloto de testes da Williams em 2018. Ele correu uma temporada inteira pela equipe britânica ao lado de George Russell no ano seguinte e marcando um ponto no GP da Alemanha.

Desde então, o piloto está com a Alfa Romeo, que tem a petrolífera polonesa Orlen como patrocinadora principal, participando de várias sessões de treinos. A equipe suíça agora tem o prodígio da F2, Theo Pourchaire, batendo na porta por um assento, enquanto os pilotos atuais Valtteri Bottas e Zhou Guanyu impressionaram este ano, então o futuro de Kubica como piloto da equipe ainda é duvidoso.

O chefe da equipe, Frédéric Vasseur, vê potencial para Kubica ser alocado em outro lugar dentro da operação. “Espero que sim, mas não sei em que posição poderia estar. Confio nele, embora lidar com ele nem sempre seja fácil, mas isso é normal para um piloto de corrida”.

“Para a Sauber, Robert foi provavelmente uma das pessoas mais icônicos porque venceu a corrida pela Sauber no Canadá. Ele já passou alguns anos conosco e gostaria de encontrar uma solução para uma possível colaboração no futuro. Mas ainda não tenho ideias”, explicou Vasseur.

O chefe da Alfa Romeo ressaltou que, apesar das ligações estreitas de Kubica com Orlen, ele deve ser desassociado de ser considerado apenas um mascote da refinaria de petróleo. “Ele não é o patrocinador. Claro, temos que estar cientes de que é importante para Orlen que Robert esteja de alguma forma envolvido e faça parte da equipe. Mas ele está fazendo um super trabalho”.

“Ele tem um feedback técnico muito forte e para nós é sempre bom ter uma perspectiva diferente sobre o que estamos fazendo. Além disso, ele é sempre construtivo quando faz um treino livre sessão”, afirmou Vasseur.