Teto salarial para pilotos pode alterar bastante o grid da F1

A Fórmula 1 está prestes a introduzir um limite de salário para os pilotos. Lewis Hamilton e Max Verstappen parecem ser as maiores ‘vítimas’ desta nova regra.

Nos últimos anos, a Fórmula 1 tem se ocupado reduzindo os enormes custos do esporte. A diferença entre as equipes ricas e as equipes menores tornou-se tão grande, que as corridas se tornaram cada vez mais previsíveis.

A Fórmula 1 já fez isso ao introduzir um limite de orçamento, que permite às equipes gastarem apenas 122 milhões de euros por temporada. No entanto, isso não inclui os custos dos pilotos, mas o esporte quer mudar isso.

De acordo com a La Gazzetta Dello Sport, a Liberty Media quer apresentar uma proposta para esse teto salarial em um futuro próximo. Seria um limite total de 25 milhões de euros. Este valor é o máximo que pode ser gasto com os dois pilotos titulares e o reserva.

Red Bull e Mercedes são equipes que não atendem a essas demandas. Só a Mercedes paga cerca de 46 milhões de euros a Lewis Hamilton e também dá mais de 6 milhões de euros a Valtteri Bottas. A Red Bull, oficialmente paga 22 milhões de euros para Max Verstappen, enquanto Sergio Perez recebe 4 milhões por ano. Para a Red Bull, isso tem consequências consideravelmente menores do que para a Mercedes. No entanto, segundo o jornal italiano, Verstappen poderia faturar cerca de 30 milhões de euros.

No momento ainda não se sabe quando o teto salarial deve entrar em vigor. De qualquer forma, terá grandes consequências para as equipes da Fórmula 1. Pilotos top não seriam mais possíveis com este limite, ou ambos os pilotos teriam que concordar com uma redução de renda. A preferência das equipes provavelmente irá para um grande salário para o piloto principal, e um salário menor para um claramente segundo piloto, ou então um jovem talento.