Szafnauer fala sobre pontos onde a Alpine F1 precisa evoluir para se tornar uma grande equipe

Em 1968, a marca Alpine fez sua primeira tentativa de participação na Fórmula 1 com o A350, que utilizava um motor Gordini V8, porém logo no primeiro teste ficou evidente que não seria uma equipe competitiva e os planos foram abandonados. Em 2021 a marca voltou a aparecer na F1, quando substituiu o nome Renault na equipe francesa. A Alpine já era a marca de competição da Renault em outras categorias, mas desde o início de 2021, deu nome à equipe de F1 do grupo.

Com as novas regras da F1 entrando em vigor na temporada 2022, o CEO da Alpine, Laurent Rossi, apresentou um plano de 100 corridas para a equipe crescer até uma posição em que possa vencer corridas regularmente e disputar o título nos campeonatos, tanto de pilotos quanto de construtores. Para este ano, eles têm como objetivo o quarto lugar no campeonato de construtores. O chefe da equipe, Otmar Szafnauer avaliou o primeiro semestre de sua equipe e também identificou a principal área de preocupação.

Szafnauer afirmou: “Ainda existem algumas áreas em que as equipes maiores têm vantagens e temos que descobrir como nos aproximar delas nos próximos anos, porque isso não acontece do dia para a noite, temos que ter recursos semelhantes nessas áreas também”, disse ele.

Uma das principais ideias de Szafnauer, é aumentar o conhecimento técnico de sua equipe. Ele acha que a velocidade dos desenvolvimentos é muito importante, especialmente este ano, porque com a introdução dos novos carros e novas regras, todas as equipes tentam desenvolver seus carros o mais rápido possível. Ele também acredita que se as regras não mudarem mais, o desenvolvimento de todos vai desacelerar em algum momento, e que a Alpine vai poder adaptar sua estratégia de acordo com a situação.

O chefe da equipe também acredita que mudanças culturais são necessárias em todas as áreas. Por exemplo, ao realizar o trabalho mais cedo, você pode economizar tempo.

Szafnauer continuou: “Se você fizer isso, se você puder tirar uma ou duas semanas do tempo de fabricação do carro inteiro, isso lhe dará mais duas semanas no túnel de vento. E mais duas semanas no túnel, algumas vezes, se a curva de aprendizado for alta, você pode obter cinco ou seis pontos de downforce. E esses cinco ou seis pontos valem dois décimos de segundo na pista. E se você sair com aquele carro que é dois décimos de segundo mais rápido na primeira corrida , então você está em um lugar diferente.”

Outro ponto que ele destaca como um dos mais importantes, é a confiabilidade do motor. Ele está convencido de que houve pelo menos entre duas a quatro corridas este ano, em que eles poderiam ter marcado significativamente mais pontos se a confiabilidade não deixasse muito a desejar. Mas foi um risco calculado, segundo ele, e sua equipe estava totalmente comprometida com o desempenho do motor. Esta foi uma decisão consciente de congelar o desenvolvimento do motor, pelo qual as equipes só podem fazer alterações que melhorem a confiabilidade.

 

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