Russell: “Não há nada que possa nos colocar na briga no GP da Austrália”

A Mercedes começou a temporada 2022 da F1 com o pé atrás. Os vencedores dos últimos oito Campeonatos Mundiais de Construtores estão lutando para acompanhar Ferrari e Red Bull com um problema de desempenho em seu carro. Lewis Hamilton ainda não conseguiu chegar ao Q2 da última vez em Jeddah, e seu companheiro de equipe George Russell não espera nenhuma atualização para trazê-los para a luta pelo Grande Prêmio da Austrália.

Em termos de desempenho, a Mercedes está significativamente fora do ritmo. Em Jeddah, eles estavam cerca de um segundo atrás dos líderes, já que o circuito mais rápido não jogou a seu favor. Com a F1 no primeiro ano das regras e regulamentos atuais, espera-se que a curva de desenvolvimento seja acentuada. Na Mercedes, todos os esforços estão voltados para resolver seu principal problema, que agora eles entendem.

“Estamos muito atrás da Ferrari e da Red Bull. Mais atrás em Jeddah e entendemos o porquê, mas quando tínhamos as coisas mais otimizadas no Bahrein, ainda estávamos seis décimos atrás. Vai levar tempo”, disse Russell durante a coletiva de imprensa.

“Temos que ser disciplinados e pacientes porque estamos muito atrasados e com o teto de gastos, não podemos nos dar ao luxo de jogar coisas e tentativa e erro. Temos que confiar no processo. Temos que trazer as atualizações quando tivermos total fé e confiança de que elas farão o que eles esperam. Isso demorará algumas corridas. Não há nada que nos coloque na briga com esses caras, só temos que ter certeza de maximizar o resultado que é ser o terceiro mais rápido e nenhum carro do pelotão intermediário entre nós. Este será o caso de várias corridas que virão”.

Russell, que está em seu primeiro ano como piloto da Mercedes em tempo integral, explicou como o clima na Mercedes é positivo. Em vez de se sentir frustrado, ele relata que a Mercedes está otimista agora que entende os problemas. “Ter a compreensão e a crença de que podemos resolver torna aqui um lugar emocionante para se estar”, acrescentou Russell.