A temporada 2021 da F1 contou com alguns estreantes no grid. Mas apesar de Yuki Tsunoda ter chegando à AlphaTauri e a Haas com dupla repaginada com Mick Schumacher e Nikita Mazepin, esses não foram os únicos nomes a enfrentarem desafios.
O motivo é que houve uma grande troca de equipes entre os competidores do pelotão – cinco, para ser mais exata. Daniel Ricciardo, Carlos Sainz, Sebastian Vettel, Sergio Pérez e Fernando Alonso estavam de casa nova.
Cada um desses nomes tiveram de encarar os obstáculos de adaptação a um novo carro, nova equipe técnica e apenas o fato de estarem em um time diferente. E cada um desses pilotos teve um início, desenrolar e desfecho bastante diferentes.
Houve aqueles que rapidamente se adaptaram e logo começaram a entregar resultados. Tiveram aqueles que ainda conseguiram oferecer mais do que a equipe conseguia dar, mas também teve quem patinou o ano todo.
No primeiro quesito, o espanhol da Ferrari deu o que falar. Na expectativa de ser um segundo piloto de Charles Leclerc, estrela do time, o competidor não apenas subiu três vezes ao pódio como terminou à frente do monegasco e de Lando Norris, que vinha na briga direta da classificação.
Vettel e Alonso, os mais experientes, e campeões, do time, também conseguiram bons frutos. Ambos subiram ao pódio com uma Aston Martin e Alpine que não eram as mais competitivas do pelotão intermediário, além de terem brigado pelo troféu de maior número de ultrapassagens – nessa, o tetracampeão levou a melhor.
De todos, o mexicano que chegou à Red Bull era quem tinha a maior pressão. Não por apenas ter de acompanhar o ritmo de Max Verstappen, mas também por estar no time austríaco que pouco tem paciência para seus segundos pilotos – basta lembrar o que fez com Pierre Gasly e Alexander Albon.
Mas o piloto, apesar de deixar a desejar em alguns momentos, fez bem seu papel de fiel escudeiro. Conquistou a vitória no Azerbaijão, visitou mais duas vezes o pódio e ainda protagonizou uma importante batalha com Lewis Hamilton em Abu Dhabi. Não a toa garantiu a renovação de contrato.
E depois de passar por todos restou Ricciardo, que foi quem mais sofreu para se encaixar no estilo de pilotagem da McLaren. O australiano ao menos fez as pazes com a vitória em Ímola, mas terminou o ano com nove provas fora da zona de pontos – sete delas nas últimas nove etapas. Mas vale dizer que o time também caiu de rendimento na fase final do calendário.
Pilotos experientes, vencedores de corridas ou que ao menos já chegaram ao pódio, sempre trocar de equipe traz um novo desafio. Com diferentes protagonismos, foram mais algumas peças que tornaram a temporada 2021 emocionante e memorável.
GP de Abu Dhabi