Pirelli aumenta a pressão dos pneus para o GP da França de F1

A Pirelli aumentou as pressões mínimas dos pneus iniciais para o Grande Prêmio da França e detalhou várias novas restrições de acordo com as regras atualizadas que entram em vigor neste fim de semana.

As mudanças seguem as falhas que Max Verstappen e Lance Stroll experimentaram durante o Grande Prêmio do Azerbaijão, duas semanas atrás. A Pirelli confirmou que isso ocorreu porque seus pneus estavam rodando com pressões mais baixas do que o esperado com base nas pressões dos pneus iniciais que foram definidas para o evento.

A partir deste fim de semana, as equipes de Fórmula 1 serão submetidas a novas verificações de pneus, realizadas quando com o composto frio e também depois de aquecido. A Pirelli emitiu uma “curva de resfriamento de pressão a frio” pela primeira vez, que indica quais pressões mínimas cada pneu deve atingir em uma faixa de temperaturas.

A pressão inicial mínima para pneus traseiros para a corrida foi ajustada. Na segunda-feira, a Pirelli especificou um mínimo de 19,5 psi para esta corrida, que foi aumentado para 21,5 psi. A pressão mínima para os pneus dianteiros permanece em 21 psi.

A pressão de reaquecimento mínima para pneus slick – que foi definida pela primeira vez neste fim de semana – é 0,5 psi mais baixa do que a pressão inicial para ambos os eixos. As pressões de funcionamento estabilizadas esperadas não são inferiores a 22 psi para as frentes e 22,5 psi para as traseiras.

Os pneus que os pilotos usam para definir seu tempo de volta mais rápido na fase final da qualificação, e todos os conjuntos usados ​​na corrida, serão selecionados para verificações de pressão a frio e potencialmente verificações de pressão de reaquecimento.

Após os treinos de sexta-feira no Grande Prêmio do Azerbaijão, a Pirelli aumentou a pressão mínima no pneu dianteiro, mas deixou a traseira inalterada. Verstappen e Stroll sofreram falhas nos pneus traseiros durante a corrida.