O piloto do Medical Car da Fórmula 1, Alan van der Merwe, provavelmente não vai participar de mais nenhuma corrida este ano, devido às restrições da Covid-19.
Van der Merwe contraiu a Covid-19 pela segunda vez, antes do GP da Turquia e não pôde participar naquele fim de semana. O Dr. Ian Roberts, com quem divide o carro médico, também testou positivo antes do evento em Istambul e foi substituído.
Como Van der Merwe não está vacinado contra a Covid-19, ele não vai poder acompanhar a F1 nas futuras etapas da categoria, em países que possuem restrições locais.
“Pelo que entendemos, há alguns países em que provavelmente ele não terá permissão para entrar, a menos que esteja vacinado, o que não é diferente de em algumas partes do mundo, vacinas contra malária ou o que quer que seja, por exemplo”, disse o diretor de corridas da FIA, Michael Masi.
“Você precisa cumprir esses requisitos para entrar no país, e dessa perspectiva, a FIA obviamente tem que respeitar os requisitos do país para entrar, assim como todas as equipes e todos os outros.”
A FIA muito provavelmente terá que substituir Van der Merwe em algumas etapas que se aproximam, disse Masi.
Para o GP da Turquia, o piloto do Safety Car na Fórmula E, Bruno Correia foi convocado para pilotar o Medical Car, acompanhado pelo Dr. Bruno Franceschini no lugar de Roberts.
“Bruno Correia tem sido um dos nossos pilotos também na F2 e F3 este ano”, disse Masi. “É uma família ampla e foi ótimo para os dois estarem disponíveis em um curto espaço de tempo. Eles são sempre uma espécie de nossa primeira reserva no caso de algo assim acontecer, o que nenhum de nós jamais desejou.”
“Falei com Alan e Ian várias vezes no fim de semana, eles estão relativamente bem”, acrescentou Masi. “Ambos estiveram disponíveis durante todo o final de semana ao telefone ou o que fosse necessário para ajudar o Dr. Bruno e Bruno na sua aclimatação a este mundo da F1.”
Já o próprio Alan van der Merwe, afirmou: “Estou plenamente ciente de que serei potencialmente menos empregável ou que minha liberdade de movimento será restrita com base em minhas escolhas”, disse ele. “O fato de escolher não tomar a vacina, não significa que estou tomando decisões a partir do egoísmo. Todos nós apenas queremos ser saudáveis.”
“Vou continuar a aderir às diretrizes de saúde pública, reduzir o risco tanto quanto possível e respeitar as decisões dos outros igualmente. Não é necessário haver polarização ou ódio envolvidos em todas as discussões sobre máscaras ou vacinas”, acrescentou.
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