O ex-piloto de Fórmula 1 Juan Pablo Montoya levantou uma nova teoria para explicar as motivações por trás da continuidade de Max Verstappen na Red Bull em 2026 mesmo com o interesse da Mercedes. Durante o dia de imprensa do GP da Hungria, o holandês confirmou que seguirá na equipe de Milton Keynes na próxima temporada, apesar das conversas com Toto Wolff, chefe da Mercedes.
Esta não é a primeira vez que Wolff tenta contratar o tetracampeão mundial. No ano passado, Verstappen chegou a ser cogitado como substituto de Lewis Hamilton, mas a situação mudou drasticamente em dentro de um ano. Enquanto a Red Bull enfrenta uma temporada abaixo do esperado, ocupando apenas o quarto lugar no campeonato de construtores, Verstappen está 97 pontos atrás na liderança do mundial de pilotos.
Para Montoya, o cenário atual enfraquece o poder de barganha do holandês. Em entrevista à Coinpoker, o colombiano afirmou que, em 2023, Verstappen poderia exigir valores exorbitantes devido ao seu domínio, mas agora teria dificuldade para conseguir metade do que valia antes: “Acho que ele não teve escolha”, disse. “Se eu estivesse negociando com o Max no ano passado, quando ele estava ganhando o campeonato, digamos que custaria US$ 100 milhões. Este ano, ele está com um carro problemático. O valor poderia ser US$ 50 milhões. Talvez essa tenha sido a razão pela qual ele ficou.”
O ex-piloto ainda especulou que a Red Bull ou qualquer outra equipe interessada teria vantagem nas negociações atuais. “Quem estivesse falando com ele teria a vantagem, sabendo que Max os quereria mais do que eles querem Max. No ano passado, o valor teria que ser astronômico. Agora, dá para negociar.”
Segundo Montoya, até mesmo Toto Wolff poderia fazer uma oferta bem abaixo do que seria necessário em 2023: “Ele poderia oferecer a Max metade do que precisaria ter oferecido no ano passado”, afirmou.
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