Mongólia pede que ONU tome medidas contra Verstappen

O Governo da Mongólia enviou uma carta à FIA na qual afirma não estar nada contente com as declarações de Max Verstappen durante o GP de Portugal. Uma segunda carta foi enviada esta semana, e desta vez, para a ONU (Organização das Nações Unidas). A Mongólia ainda exige desculpas publicamente de Verstappen.

No circuito de Portimão, o piloto da Red Bull usou palavras depreciativas ao bater com Lance Stroll durante o TL2.

O Ministro das Relações Exteriores, escreveu uma carta a Verstappen e Red Bull, mas a resposta não foi a desejada. De acordo com Lundeg Purevsuren, embaixador global da Mongólia e representante na ONU, é um ‘assunto sério’. “Em ambos os casos, ele se recusou a se desculpar publicamente por usar palavras baseadas no termo ‘mongol’ e respeitar a nação e a comunidade mongóis.”

Purevsuren continuou conforme citado pelo Racefans.net: “É óbvio que ele e a Red Bull não aprenderam a lição em 2017, afirmando que não era problema dele se alguém (ficou) ofendido com a sua linguagem. Infelizmente, a falta de resposta adequada por parte da administração da equipe Red Bull e suas tentativas de encobrir o comportamento inaceitável do piloto como ‘explosão emocional’, têm um efeito negativo em sua imagem.”

O governo da Mongólia pediu à ONU que apoiasse a reclamação da Mongólia à Red Bull. A carta é dirigida a Li Yanduan (Comitê para a Eliminação da Discriminação Racial) e E. Tendayi Achiume, responsáveis na ONU pelas formas contemporâneas de racismo. O presidente da FIA, Jean Todt, recebeu uma cópia.

“Relembrando a Convenção Internacional sobre a ‘Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial’ adotada em 1965, e os ‘Princípios Orientadores sobre Empresas e Direitos Humanos’, endossados em 2011, em particular seus artigos 11 a 15, peço seu apoio para tomar medidas contra Max Verstappen, a Red Bull Racing Team, e seus patrocinadores, por seu comportamento inaceitável de usar repetidamente linguagem racista e depreciativa contra qualquer grupo étnico, a fim de evitar a recorrência de tal comportamento antiético nos esportes.”, conclui a carta.

 

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