Uma das muitas alterações que os próximos donos da Fórmula 1, os norte-americanos da Liberty Media, pretendem realizar: terminar com os privilégios econômicos da equipe mais antiga da Fórmula 1, a Ferrari.
Atualmente, a Ferrari recebe um bônus só pela sua participação no Mundial, independentemente da classificação. Algo em torno de 75 milhões de euros anuais, acordada com Bernie Ecclestone, por ser a única equipe que participa no Mundial desde a sua criação, em 1950.
Mas agora, Greg Maffei, o chefe da Liberty Media, pretende que esse bônus seja retirado à Ferrari, para que haja uma distribuição de verbas mais equitativa por todas as equipes.
A revelação foi feita numa entrevista à revista ‘Forbes’, onde Maffei disse esperar que a equipe italiana aceite esta alteração: “Se você é a Ferrari, consegue enormes fontes de receitas diretamente dos patrocinadores. E se houver melhores corridas, isso irá refletir-se de forma positiva”.
O objetivo de Maffei é tentar criar uma maior igualdade entre equipes em pista. “Queremos aproximar as verbas pagas às equipes para que haja mais igualdade e se crie uma maior justiça. Eu ponho-me no lugar da Ferrari e penso que, criando uma plataforma que ajude a aumentar os investimentos dos patrocinadores, irá compensar essa alteração”.
