Kevin Magnussen continua a achar o halo irritante, feio, desconfortável e perturbador. De acordo com o piloto da Haas, o sistema de três pernas no cockpit, que é obrigatório a partir deste ano para proteger a cabeça dos pilotos, pode causar problemas em curvas como Eau Rouge.
“É muito irritante, feio, é difícil entrar e sair do carro, e é difícil alcançar o volante dentro e fora do carro, apenas desconfortável e perturbador”, diz Magnussen, conversando com o website norte-americano ‘Motorsport.com’. É levado em conta que o halo pode obstruir a visão das luzes de partida. De acordo com Magnussen, isso não é tão ruim, mas o dinamarquês menciona outro problema: as curvas.
“Entrar em uma curva está bem, porque você olha para a esquerda ou para a direita, ao longo do pilar no meio, então não é problema ver a curva”, continua Magnussen. “No entanto, o halo atrapalha quando você muda de direção, por exemplo em chicanes, então você tem que mover seu olhar para o outro lado do pilar, o que é um pouco irritante, embora também não seja um grande problema”.
Quando perguntado se o halo pode dar problemas durante as batalhas roda a roda, Magnussen responde que as curvas com diferenças de altura, como Eau Rouge, são sua maior preocupação. “Se você está perto de alguém na Eau Rouge, você não pode ver se você está na seção do meio ou a pessoa na sua frente comete um erro e roda, você nem sabe se ele está no muro. Antes da primeira curva em Austin, com uma grande diferença de altura, mas veremos”.
No IndyCar está sendo testado atualmente um para-brisa como uma forma de proteção do cockpit, mas isso também não atrai Magnussen. “Parece muito melhor, mas não sou fã”, diz o dinamarquês. “É melhor do que o nosso halo, mas acho que não deve haver nada em absoluto – na minha opinião, um carro de Fórmula 1 deve ter um cockpit aberto, não fechado, o que está errado na Fórmula 1 para mim”.
