O fechamento das fábricas em 2020 devido ao coronavírus, causou algumas dores de cabeça para a FIA. Como garantir que um ou mais fabricantes não sejam afetados por um ‘desligamento’ porque estão localizados em outro país. Especialmente a posição da Honda era difícil. Nikolas Tombazis, da FIA, explica o porquê.
“A paralisação da Honda foi um pouco diferente da paralisação dos demais fabricantes”, disse Tombazis ao Motorsport.com. “Não em termos de duração, mas em termos de quando isso aconteceu.”
Tombazis explicou então que se pretendia que todas as equipes e todos os fabricantes fechassem as fábricas pelo mesmo período de tempo, independentemente do país em que estão localizadas. No Japão, o COVID-19 se desenvolveu de maneira muito diferente da Europa. Quando a propagação do vírus atingiu seu pico na Europa, estava sob controle no Japão.
No entanto, sempre havia uma chance de o vírus se manifestar mais tarde lá e eles precisarem ir para Lockdown, por exemplo, novamente. A fim de impedir que todos os fabricantes tenham que entrar em bloqueio naquele momento, de acordo com o princípio da igualdade, a FIA decidiu que a Honda poderia continuar trabalhando na primavera e concluir seu período de bloqueio neste momento.
A Honda conseguiu trabalhar nos meses anteriores ao início da temporada e chegou à Áustria com uma atualização. Tombazis enfatizou que essa não era uma chamada ‘atualização de desempenho’, mas uma atualização de confiabilidade. Após a primeira homologação em fevereiro deste ano, isso não seria permitido.
“Nenhum dos fabricantes fez uma nova homologação ou qualquer outra atualização significativa. Os participantes foram homologados em fevereiro deste ano e nenhum deles, incluindo a Honda, trabalhou no desempenho do motor desde então”, finalizou.
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