Isack Hadjar tem se destacado em sua temporada de estreia na Fórmula 1, mas revelou que chegou a acreditar que nunca teria a chance de alcançar a categoria. O francês de vinte anos relembrou as dificuldades que enfrentou em sua passagem pela Fórmula 2, especialmente no ano de estreia, quando seu futuro no automobilismo ficou em dúvida.
Depois de terminar em quarto lugar na Fórmula 3 em 2022, Hadjar subiu para a F2 com a equipe Hitech. O início, no entanto, foi complicado, pois conquistou apenas um pódio em toda a temporada e encerrou o campeonato na 14ª colocação. O resultado bem abaixo das expectativas fez o jovem questionar se teria condições de chegar à F1.
“Eu acho que a velocidade e o talento sempre estiveram lá”, afirmou Hadjar. “Não aprendi a pilotar mais rápido nas últimas três temporadas, isso não é verdade. Lembro que meu ano na Hitech, na F2, foi um pesadelo absoluto, e tive um momento em que pensei: ‘nunca vou conseguir chegar à F1’.”
O cenário mudou com uma segunda temporada mais consistente na F2, que abriu caminho para sua promoção à elite do automobilismo. Na F1, Hadjar já chamou a atenção com atuações consistentes na primeira parte do ano, a ponto de ser apontado como possível futuro companheiro de Max Verstappen na Red Bull Racing em 2026.
Hadjar fez questão de destacar o apoio recebido de Helmut Marko, consultor da Red Bull, em um dos momentos mais difíceis de sua carreira: “Felizmente, eu tive um apoio muito forte do Helmut. Ele continuou acreditando em mim e me deu uma segunda chance, que eu agarrei. Além da força mental, porque você não pode desistir nessas situações, é fundamental ter pessoas fortes ao seu redor, que confiem em você. E eu tive isso. Tive pessoas muito boas que acreditaram em mim, e foi assim que consegui me reerguer”, finalizou o piloto da Racing Bulls.
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