A Mercedes confirmou que suas equipes usarão a última versão de seu motor de 2017 no GP da Austrália de Fórmula 1, apesar de relatos de problemas confiabilidade.
Especulações de que a Mercedes estava preocupada com um problema potencial com seu virabrequim surgiram em Barcelona, o que poderia ter forçado a adiar o uso da última especificação da unidade de potência.
Mas uma fonte da Mercedes rejeitou essas alegações, e a fabricante está aderindo ao plano para a equipe principal, além das clientes Force India e Williams, de executar a versão atualizada que Lewis Hamilton e Valtteri Bottas avaliaram no teste final.
A Mercedes fez uma grande mudança em sua unidade de potência para esta temporada e tem havido rumores de que ela tem produzido até 70 cavalos a mais no dyno, mas isso não parece estar confirmado pelo seu desempenho nos testes.
Parece, contudo, que a Mercedes pode ter corrido com seus motores em um modo mais conservador na Espanha, o que lhe permitiu testar peças experimentais e gerenciar componentes que ainda não seriam colocados em ação.
Com o sistema de fichas de desenvolvimento de motor tendo sido abolido nesta temporada, grandes atualizações são agora possíveis quando qualquer nova unidade de potência for trazida para uso, então qualquer coisa que não esteja pronta para ser executada agora pode ser introduzida posteriormente na temporada.
O fato da Mercedes usar seus motores em modo conservador durante os testes, poderia explicar o desempenho tão superior da Ferrari e indicar que as coisas podem ser diferentes na Austrália.
