A Fórmula 1 confirmou que segue firme no objetivo de se tornar uma categoria com emissões líquidas zero de carbono até 2030. Em seu relatório anual de sustentabilidade, a organização revelou uma redução de 26% nas emissões de carbono, equivalente a 168.720 toneladas de CO₂, uma queda significativa em relação às 228.793 toneladas registradas anteriormente.
Essa estratégia ambiental da categoria vem sendo ajustada nos últimos anos, com foco em mudanças logísticas e operacionais. Um dos principais fatores apontados é a reestruturação do calendário, que agora tenta agrupar provas por regiões geográficas, reduzindo consideravelmente a necessidade de longas viagens intercontinentais.
O uso crescente de energia eólica e solar pelas equipes, somado à adoção de biocombustíveis no transporte de equipamentos dentro da Europa, o que resultou em uma redução de 83% nas emissões nesse setor específico, tem impulsionado a F1 em direção à meta estabelecida para o final da década. O relatório também destaca que as emissões inevitáveis serão compensadas por meio de programas reconhecidos e alinhados com as melhores práticas ambientais.
Stefano Domenicali, CEO da Fórmula 1, comemorou os resultados alcançados: “Nosso objetivo já está visível na redução significativa da pegada de carbono do nosso esporte. Estamos orgulhosos do que conseguimos até aqui e determinados a seguir nesse caminho.”
O dirigente ainda destacou o papel inovador da Fórmula 1 na sociedade: “Queremos que a F1 continue sendo sinônimo de inovação e desejo de evoluir. Essa mentalidade nos permitiu avançar não só no esporte, mas também contribuir com a sociedade como um todo. Mostramos que é possível crescer globalmente e, ao mesmo tempo, adotar um desenvolvimento sustentável com resultados concretos”, encerrou Domenicali.
A introdução de novas unidades de potência híbridas em 2026, com divisão equilibrada entre motores a combustão e elétricos, será mais um passo nesse processo de transição ambiental.
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