Nigel Mansell, ex-piloto e campeão na Fórmula 1 em 1992, reagiu com surpresa à saída de Christian Horner da Red Bull Racing e alertou que a equipe enfrentará dificuldades para manter seu nível competitivo sem a liderança do britânico.
Horner foi demitido do cargo de chefe de equipe na última quarta-feira após mais de vinte anos à frente do time de Milton Keynes. Ele foi substituído por Laurent Mekies, que até então comandava a equipe satélite Racing Bulls.
“Assim como os fãs, eu realmente não sabia o que a Red Bull estava fazendo, então sim, foi um choque e uma surpresa”, afirmou Mansell ao site AceOdds. “Estive com a Red Bull e conversei com Christian no último fim de semana. Não havia nenhum sinal de problema. Foi um pouco de choque, até mesmo de horror, para ser honesto.”

Mansell evitou especular sobre os motivos da decisão, mas fez questão de reconhecer o legado deixado por Horner: “Ninguém sabe os fatos com precisão, e não seria profissional da minha parte opinar. Mas tudo o que posso dizer é que o trabalho magnífico que Christian Horner fez nesses vinte anos, é um testemunho da sua habilidade e dedicação ao esporte. Isso não deve ser esquecido”, disse ele.
O momento da mudança, com doze etapas ainda por disputar na temporada 2025, é o que mais chamou atenção do ex-piloto. Para ele, a decisão no meio do campeonato pode comprometer o desempenho da equipe no curto prazo: “Fazer isso no meio da temporada, qualquer que seja a razão, não ajuda em nada o time. A equipe vai sentir falta dele. Haverá um período de transição. Vai ser uma luta para a Red Bull se manter tão competitiva quanto gostaria em 2025”, acrescentou.
Por fim, Mansell destacou o grau de complexidade envolvido na operação de uma equipe de F1 em meio a mudanças dessa magnitude: “Correr já é difícil o suficiente sem esses desafios extras surgindo nesse momento. Qualquer equipe enfrentaria uma enorme dificuldade. Vamos acompanhar, seja o que for que aconteça, vai ser interessante, não é?”, completou o ex-piloto.
