O ex-piloto de Fórmula 1 e atual comentarista, Martin Brundle, sugeriu que após as duras críticas de Jos Verstappen a Christian Horner, ele ‘quase considerou’ o pai de Max Verstappen como possível chefe de equipe na Red Bull Racing. As críticas públicas feitas por Jos ao longo do ano passado, quando ele afirmou que a equipe ‘explodiria’ se não houvesse uma mudança na liderança, teria contribuído para a recente demissão de Horner e a contratação de Laurent Mekies (ex-chefe da Racing Bulls) como novo chefe do time principal.
Em uma conversa sobre a saída de Horner e o impacto nas decisões de Red Bull, Brundle destacou que a mudança de liderança foi uma estratégia pensada para garantir a permanência de Max Verstappen na equipe. Segundo o comentarista da Sky F1, a especulação sobre o futuro de Verstappen, especialmente com seu nome sendo bastante vinculado à Mercedes, teria motivado a mudança no comando da equipe, com a certeza de que o tetracampeão teria sido consultado antes da decisão.

Brundle afirmou que não há como os altos escalões da Red Bull tomarem a decisão de demitir Horner, sem garantir que Verstappen estivesse ciente e de acordo com a movimentação: “A hierarquia na empresa na Áustria teria se certificado de que Max não seria pego de surpresa. Eles garantiram isso antes de afastar Horner”, afirmou o comentarista.
Sobre as críticas de Jos a Horner, Brundle acredita que elas pesaram na escolha do novo chefe da equipe, tornando a Red Bull uma ‘equipe de um único piloto’, e destacando a necessidade de resolver essa dinâmica no futuro.
