Para o ex-piloto de Fórmula 1 e atual comentarista, Martin Brundle, a atual turbulência na Red Bull Racing teve início com a morte de Dietrich Mateschitz, cofundador da empresa e principal figura de comando da equipe durante anos.
Christian Horner foi demitido dos cargos de chefe de equipe e CEO da Red Bull Racing, na quarta-feira (09), decisão que partiu da Red Bull GmbH, sediada na Áustria, e liderada por Mark Mateschitz, filho de Dietrich. Ele herdou a participação de 49% da empresa após a morte do pai, em outubro de 2022. Os outros 51% seguem com a família tailandesa Yoovidhya.

Brundle acredita que a estabilidade da Red Bull começou a ruir justamente com a mudança na liderança administrativa: “Para mim, tudo isso começou com a morte de Dietrich Mateschitz”, disse ele à Sky Sports News. “Ele era o líder absoluto do grupo. Nada acontecia sem que ele soubesse ou aprovasse.”
O comentarista reconhece que a equipe ainda mantém uma estrutura forte e consolidada, mas vê sinais claros de desorganização interna desde então: “O time não vai desmoronar de uma hora para outra, porque tem impulso, tem estrutura e gente capacitada, mas desde a morte de Mateschitz, novas pessoas e estruturas foram surgindo, e aí as coisas começaram a dar errado”, completou Brundle.
A saída de Horner, que comandava a Red Bull desde sua estreia na F1 em 2005, marca uma nova fase de incertezas para uma das equipes mais dominantes da categoria nos últimos anos.
