O chefe da Williams, James Vowles, acredita que as novas regras da Fórmula 1 para 2026, embora resultem em carros mais lentos nas retas, pelo menos no início do ano, podem criar corridas mais empolgantes.
As mudanças técnicas incluem o fim do MGU-H, que será substituído por uma configuração mais simples, com motor a combustão turboalimentado combinado ao MGU-K, capaz de gerar mais potência elétrica. Essa alteração levantou críticas sobre a possibilidade de pilotos precisarem aliviar o acelerador em trechos de alta velocidade.
Vowles, no entanto, mantém otimismo: “Vai haver uma redução de velocidade? Sim. Mas eu acho que não será algo ruim, porque surge uma dinâmica interessante e oportunidades de ultrapassagem já a partir do próximo ano”, afirmou.

O chefe da Mercedes, Toto Wolff, também comentou sobre os novos motores, destacando seu potencial: “Todos estão falando mal desses motores, então pensei, existe algo positivo? Se toda a energia fosse usada em uma reta, esses carros poderiam chegar a 400 km/h. Talvez alguém tenha se assustado com isso, mas seria possível. A questão é que não sobraria muita energia elétrica para as curvas seguintes”, disse ele sorrindo.
Vowles destacou ainda a confiança no trabalho da Mercedes, que continuará sendo a fornecedora de motores para a Williams, McLaren e também Alpine em 2026: “Tive o prazer de trabalhar na Mercedes por mais de vinte anos, e eles sempre foram muito bons em antecipar os problemas do ano seguinte. É isso que estou vendo agora. Mesmo nas sessões de simulador, não pensamos apenas neste ano, mas já estamos trabalhando nas questões de 2026”, concluiu o chefe da Williams.
