A Williams saiu do GP da Itália de Fórmula 1 com motivos para comemorar, mas também com pontos de atenção. A equipe somou pontos importantes com o sétimo lugar de Alexander Albon, mas viu novamente seus problemas em sessões de classificação comprometerem resultados melhores.
Carlos Sainz, que havia mostrado ritmo promissor nos treinos livres, acabou eliminado ainda no Q2 junto com o companheiro, largando apenas em 13º e 14º. Durante a corrida, o espanhol tinha condições de terminar em nono, mas um incidente com Oliver Bearman da Haas na Variante della Roggia, o deixou apenas em 11º no final da prova.
Apesar disso, Albon conseguiu garantir seis pontos valiosos, que mantiveram a equipe de Grove na quinta posição no campeonato de construtores, agora com 86 pontos, 24 à frente da Aston Martin.
James Vowles, chefe da equipe, fez um balanço positivo, mas admitiu que as sessões de classificação seguem sendo um obstáculo: “Foi um final de semana fantástico no geral. Alex marcou seis pontos valiosos que farão diferença contra nossos concorrentes. Você pode ver como esse campeonato está apertado e continuará assim nas oito corridas restantes”, disse ele.
No entanto, Vowles reconheceu que ainda falta consistência para colocar os dois carros na zona de pontuação: “Carlos fez um ótimo trabalho na sessão de classificação, o ritmo estava lá, mas se envolveu em um incidente na corrida e não conseguiu somar pontos para a equipe. Um nono lugar estava ao alcance”, acrescentou.
O dirigente chamou atenção para a dificuldade em extrair o máximo do FW47 em voltas rápidas: “Nós, como equipe, ainda não conseguimos acertar totalmente nas sessões de classificação. Estamos no limite para fazer os pneus funcionarem e, com um grid tão apertado como o de Monza, o mais próximo na história da Fórmula 1, com apenas oito décimos separando os vinte carros, qualquer detalhe faz diferença. No nosso caso, 90 milésimos definiram entre estar no Q3 ou em 14º. É preciso acertar tudo”, finalizou Vowles.
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