Jacques Villeneuve acredita que os problemas internos que resultaram na demissão de Christian Horner da Red Bull Racing, teve um efeito duradouro e prejudicial para a equipe e o futuro de Max Verstappen. A saída de Horner, que comandava a equipe há vinte anos, pegou o mundo da Fórmula 1 de surpresa, e embora as razões exatas para seu afastamento não tenham sido revelados, a queda de desempenho da Red Bull nos últimos meses é vista como um fator importante.
Após o impressionante ano de 2023, no qual a Red Bull dominou com 21 vitórias em 22 corridas, o desempenho da equipe diminuiu consideravelmente em 2024, mas ainda com Verstappen conquistando o título de pilotos. Porém em 2025, o piloto holandês venceu duas corridas até o momento e ocupa a terceira posição no campeonato de pilotos, com poucas chances de superar dupla da McLaren que lidera a tabela, enquanto a Red Bull atualmente ocupa apenas a quarta posição entre os construtores, também com poucas chances de avançar de forma consistente.

Villeneuve aponta que a demissão de Horner, somada à saída de figuras chave como Adrian Newey e Jonathan Wheatley, enfraqueceu a posição da equipe. Ele também destaca que a batalha interna, liderada por Helmut Marko e Jos Verstappen, foi um fator decisivo para a queda de Horner, o que na visão do ex-piloto e campeão na F1 em 1997, prejudicou o funcionamento da Red Bull.
Quanto à decisão de Verstappen de permanecer na equipe em 2026, algo que foi colocado em dúvida mesmo com seu contrato vigente até 2028, Villeneuve acredita que, embora o piloto tenha optado por seguir com a Red Bull, a situação ainda precisa ser monitorada, já que qualquer movimento futuro de Verstappen dependerá do que acontecerá no próximo ano: “Deixar agora seria um risco que, na minha opinião, não era do interesse da família Verstappen”, concluiu Villeneuve.
