F1: Villeneuve comenta os obstáculos da Cadillac antes da entrada no grid

A chegada da Cadillac à Fórmula 1 em 2026 está entre os temas mais aguardados do grid, marcando o retorno do campeonato a 11 equipes após uma década. A equipe americana já superou obstáculos burocráticos e precisou reformular seu projeto para receber o aval da categoria. Apesar disso, restam algumas questões importantes a serem resolvidas.

Jacques Villeneuve acompanha o projeto com interesse e, em entrevista ao RacingNews365, destacou as incógnitas que cercam a Cadillac: “Quem sabe o que está acontecendo lá? Não é a mesma equipe de um ano atrás. O projeto todo mudou, e a forma como entraram, de maneira forçada, também não foi a melhor, mas pelo menos agora estão dentro. A questão é: o que farão? Que pilotos escolherão? Quem vão colocar no lugar?”

Cadillac

A Cadillac usará unidades de potência da Ferrari nos três primeiros anos, mas a meta é tornar-se fabricante no futuro, assim como a Audi. Villeneuve, porém, lembra que o desempenho do motor ainda é uma incógnita: “Não temos ideia de qual motor será bom. Bom, ok, vamos descobrir.”

A Cadillac ainda não definiu sua dupla de pilotos. Especula-se que a equipe pode optar por nomes experientes, como Sergio Pérez e Valtteri Bottas, ou mesclar veteranos com jovens promessas, com o brasileiro Felipe Drugovich no centro dos rumores. Villeneuve, no entanto, acredita que atrair um piloto experiente exigirá um investimento alto:

“Depende de quanto dinheiro eles colocarem na mesa. Porque se você quer um desses pilotos, sendo uma equipe nova, precisa colocar um cheque gordo. Mas, com o valor da F1 hoje, um cheque gordo não é nada. É amendoim comparado ao que costumava ser.”



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