Lance Stroll compartilhou toda sua jornada entre lesão e participação no GP do Bahrein da Fórmula 1. Nas redes sociais, o piloto documentou todo o processo desde as fraturas até o resultado da prova.
No mês de fevereiro, o canadense treinava antes do início do campeonato andando de bicicleta. Entretanto, se acidentou e precisou ficar fora da pré-temporada para agilizar o processo de recuperação para o início do calendário.
Detalhes nunca haviam sido amplamente divulgados até nesta terça-feira (7). Através de um vídeo e um texto em seu perfil no Instagram, o piloto compartilhou como foi todo o caminho até poder sentar dentro do AMR23.
“Queria tirar um momento para refletir sobre as últimas semanas e compartilhar minha história. No sábado, 18 de fevereiro, caí de bicicleta treinando na Espanha. Os exames mostraram que tinha uma fratura e deslocamento no meu punho direito, fratura no punho esquerdo, fratura parcial na minha mão esquerda e outra fratura no dedão do pé direito”, começou.
“Com o início da temporada já chegando, o momento não poderia ser pior. Minha equipe médica acredito, primeiro, que não perderia apenas os testes, mas as primeiras corridas também. 48h após meu acidente, 12 dias antes da primeira corrida, o médico Javier Mir operou com sucesso meu punho direito”, continuou.
“Após a operação, doutor Mir me disse que voltaria em Jeddah se trabalhasse duro e com um pouco de sorte e otimismo, disse que poderia correr no Bahrein – mas a chance era pequena. Até hoje estou convencido de que a urgência de Mir me mostrou me ajudou a correr no Bahrein”, emendou.
“O trabalho não estava feito. Infelizmente, o médico explicou que as fraturas na minha mão esquerda e no punho e no dedão não eram para fixação e que precisaria me apoiar em uma abordagem mais conservadora para melhorar minhas outras lesões”, pontuou.
“Minha equipe médica assegurou que estávamos fazendo tudo que mostrava evidência de recuperação óssea. Se tornou meu trabalho em tempo integral, tentar combinar tudo que poderia ajudar, nem que fosse apenas 0.5%. O progresso inicial foi lento, precisava de muita ajuda até mesmo com as tarefas domésticas”, desabafou.
“Mas a cada dia ia melhorando e uma vez que o gesso saiu, a chance de correr no Bahrein se tornou real. Meu time médico desenhou o programa que ajudaria a recuperar minha mobilidade e força nos punhos. A reabilitação requer trabalho duro e resistência, mas com uma equipe incrível e meus amigos e família me apoiando, fui capaz de superar a dor e voltar para a pista no Bahrein com amigos e companheiros”, ressaltou.
“E conseguimos. Sou bastante grato a todos que me apoiaram, que mandaram mensagens carinhosas e desejo de recuperação”, concluiu.
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