Max Verstappen pediu à Red Bull Racing uma análise detalhada dos problemas enfrentados durante o GP de Singapura de Fórmula 1. O holandês classificou sua corrida como uma ‘prova de sobrevivência’ e afirmou que a equipe precisa entender por que o desempenho ficou abaixo do esperado.
Largando na primeira fila em P2, Verstappen teve uma saída ruim, mas conseguiu manter a segunda posição no circuito de Marina Bay. Ele foi o único entre os sete primeiros a iniciar com pneus macios, em uma estratégia para tentar algo diferente: “A pista tinha acabado de secar e largando do lado sujo do grid, nós optamos por tentar algo diferente, porque normalmente, se você passa da curva 1, fica por ali sem nada de extraordinário. Então tentamos, mas não funcionou muito bem”, afirmou.
Com George Russell abrindo vantagem na frente, o holandês passou a corrida quase inteira se defendendo de Lando Norris. Mesmo assim, cruzou a linha de chegada em segundo lugar, à frente do piloto da McLaren, e reduziu a diferença para Oscar Piastri no campeonato para 63 pontos.
Verstappen relatou dificuldades constantes ao longo das 62 voltas, incluindo problemas de freio, de troca de marchas e um carro desequilibrado: “A primeira coisa era apenas sobreviver com os pneus, tentando ir longe o suficiente para depois parar e colocar o composto duro. Acho que isso deu certo. Mas infelizmente, acho que a corrida inteira foi bem difícil, mais do que eu esperava, por muitos motivos diferentes. Então há algumas coisas que precisamos entender por que deram errado hoje”, acrescentou.
Para o tetracampeão, mesmo um carro mais veloz não teria mudado o resultado em Marina Bay: “Por aqui, mesmo se você tem mais ritmo, não consegue ultrapassar sem nada fora do comum acontecer. Então acho que o segundo lugar era o resultado máximo”, concluiu Verstappen.
GP de Abu Dhabi