Laurent Mekies, novo CEO e chefe da Red Bull, contou detalhes sobre a ligação que o colocou no comando da equipe de Fórmula 1. Em entrevista coletiva antes do GP da Bélgica, o francês contou como recebeu a informação e também falou sobre os desafios de substituir Christian Horner em um momento delicado dentro da equipe austríaca.
Mekies, que antes liderava a Racing Bulls, recebeu o convite horas antes do anúncio público. “Foi algo totalmente inesperado. Eu estava no Reino Unido, na Racing Bulls, quando Oliver [Mintzlaff] e Helmut [Marko] me ligaram perguntando se eu topava o desafio”, relatou. “Pedi um tempo para pensar. É uma decisão difícil, mas quando a Red Bull te chama, você entende a importância.”
A Red Bull vive sua pior fase competitiva dos últimos anos, fora da briga pelos títulos de pilotos e construtores. Com Max Verstappen no time, a pressão por resultados é imensa, o que acelerou a troca na liderança.
Questionado sobre o que o motivou a aceitar o cargo, Mekies foi direto: “É a Red Bull. A energia, a forma como eles encaram as corridas… É uma honra.” Ele evitou detalhar mudanças estruturais, mas afirmou que o foco imediato será potencializar o desempenho. “Somos uma equipe de corrida. As pessoas aqui vivem por isso, e esse será nosso norte.”
Mekies fez questão de destacar o apoio de Christian Horner. “Ele foi quem me trouxe de volta à Red Bull. Mesmo nesta situação difícil, foi o primeiro a me ligar, a dar apoio. Ninguém vai substituí-lo como ele era, mas vamos fortalecer a equipe. O francês também enfatizou que a equipe mantém o moral alto: “Nas primeiras 24 horas, foi um choque para todos. Mas o que vi foi uma equipe unida, focada apenas em voltar a vencer.”
Com experiência na Ferrari, Toro Rosso e FIA, Mekies tem credenciais para o desafio. Seu plano é claro: aproveitar o conhecimento interno e preparar a equipe para o próximo ciclo de regulamentos, em 2026. “Temos pessoas incríveis. É hora de empoderá-las e buscar novas vantagens”, concluiu.
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