F1: Vasseur tem confiança de Hamilton e Leclerc, mas resultados decepcionam

Apesar de não ter alcançado o progresso esperado, a relação próxima entre Lewis Hamilton, Charles Leclerc e Fred Vasseur tem sido considerada essencial para o futuro da Ferrari. Vasseur, que assumiu a liderança da equipe há dois anos e meio, quase levou a Scuderia ao título de construtores na temporada passada, ficando a apenas catorze pontos atrás da McLaren, mas a equipe italiana ainda não conseguiu alcançar o tão esperado sucesso na era recente da Fórmula 1.

Em 2025, esperava-se que a Ferrari, com a chegada de Hamilton, tivesse um desempenho mais competitivo contra a McLaren. No entanto, a realidade tem sido diferente. Apesar de ocupar a segunda posição no campeonato de construtores, a Ferrari está a impressionantes 299 pontos da líder McLaren e ainda não conquistou nenhuma vitória em GPs. Leclerc tem se mostrado mais consistente, com cinco pódios, enquanto Hamilton segue sem alcançar um top-3, tendo como destaques a vitória na corrida Sprint na China, e o P3 também na Sprint em Miami.

Mesmo com os resultados abaixo das expectativas, Vasseur recebeu uma renovação de contrato do presidente da Ferrari, John Elkann, refletindo a confiança da equipe no trabalho do francês. A boa relação com Leclerc e Hamilton tem sido vista como um fator fundamental, e Hamilton já afirmou que não teria assinado com a Ferrari se Vasseur não estivesse no comando.

F1 2025, GP da Austrália, Melbourne, Albert Park
Foto: XPB Images

Para Jacques Villeneuve, ex-piloto e campeão na F1 em 1997, essa confiança mútua entre os três pode ser positiva para o futuro da Ferrari, embora ele tenha críticas ao desempenho do time sob a liderança de Vasseur até agora: “Se a Ferrari decidiu seguir com Vasseur, isso significa que os pilotos estão felizes em continuar trabalhando com ele e se sentem protegidos”, disse Villeneuve. Contudo, ele adverte que, se a avaliação for feita apenas com base nos resultados, fica claro que a Ferrari não teve os avanços esperados sob sua direção.

Villeneuve também acredita que uma mudança de comando agora poderia prejudicar o progresso da equipe, especialmente com as novas regulamentações que entrarão em vigor no próximo ano: “Mudar de chefe de equipe agora seria difícil, considerando as novas regras complexas para 2026. A continuidade faz sentido quando as coisas estão indo bem, caso contrário, sempre é melhor mudar”, concluiu o ex-piloto.



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