O chefe da Ferrari, Frederic Vasseur, reconheceu que a adaptação de Lewis Hamilton à Scuderia na temporada 2025 da Fórmula 1, foi mais difícil do que ambas as partes haviam previsto. O dirigente admitiu que subestimaram o desafio que a mudança de ambiente representaria para o piloto britânico.
Em entrevista ao site oficial da Fórmula 1, Vasseur comentou sobre o processo de transição de Hamilton, que passou quase vinte anos competindo com McLaren e Mercedes, duas equipes com uma cultura e ambiente muito diferentes da Ferrari: “Acho que talvez tenhamos subestimado o desafio para Lewis no começo da temporada”, afirmou Vasseur. “Ele passou quase dez anos com a McLaren e depois doze anos com a Mercedes…”, disse ele.
Para o chefe da Ferrari, o impacto da mudança de culturas foi grande para Hamilton: “Foi uma mudança enorme para Lewis em termos de cultura, pessoas ao seu redor, software, carro… cada tópico era uma grande mudança. Talvez nós dois, Lewis e eu, tenhamos subestimado isso”, admitiu.
A difícil etapa de Hamilton no GP da Hungria, onde terminou em 12º lugar, foi um reflexo das dificuldades que o piloto tem enfrentado. Durante o final de semana em Budapest, Hamilton se declarou ‘inútil’ após a eliminação precoce no Q2 na sessão de classificação, além de se ver diante de Charles Leclerc, seu companheiro de equipe, conquistando a pole position. O britânico chegou a sugerir que a Ferrari deveria ‘trocar de pilotos’, se colocando como o problema da equipe.
Hamilton também deixou transparecer algumas dificuldades internas na equipe, mencionando questões nos bastidores e fazendo comentários enigmáticos sobre seu futuro, o que gerou rumores sobre uma possível aposentadoria. Após um período difícil, a Fórmula 1 retorna no final de agosto com o GP da Holanda, no circuito de Zandvoort, em mais uma chance para o heptacampeão encontrar o caminho do sucesso novamente.
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