F1: Vasseur admite “desastre” em ritmo de Leclerc na Hungria

Charles Leclerc teve um fim de semana frustrante na Hungria após garantir a pole position da etapa. O monegasco viveu praticamente uma corrida de resistência no domingo, com problemas no chassi. Durante a prova, Leclerc se mostrou descontente no rádio, chegando a dizer que a Ferrari não escuta suas opiniões.

Frederic Vasseur, chefe do time italiano, admitiu que a equipe ainda não sabe o que causou a perda repentina de desempenho. “Honestamente, a situação foi estranha. Controlamos bem as 40 primeiras voltas. O primeiro stint foi ótimo, o segundo mais difícil, mas administrável. Já o último foi um desastre – o carro ficou impossível de pilotar”, explicou.

Charles Leclerc (MON) Ferrari SF-25.
Foto: XPB Images

Sobre as mensagens de rádio de Leclerc questionando ajustes no aerofólio, Vasseur descartou erro da equipe: “Era sobre gerenciamento de energia. Perdemos oito décimos entre as voltas 38 e 43, talvez um efeito bola de neve. Tivemos a pole, dois stints sólidos, mas tudo ruiu no final. É duro”, lamentou Vasseur, que suspeita de falha técnica: “Investigaremos se houve danos no chassi. Cheguei a temer que ele não terminasse.”

Leclerc, que segurou Oscar Piastri por boa parte da corrida, quase colidiu com a Mercedes de George Russell no fim, um reflexo da instabilidade do SF-25 nas últimas voltas. A Ferrari prometeu análises aprofundadas antes do GP da Holanda, que acontece no final de agosto.

Além das reclamações de Leclerc, a Ferrari enfrenta um momento difícil com Lewis Hamilton. O heptacampeão chegou a sugerir que problemas internos estão atrapalhando o desempenho do time. O britânico foi apenas 12º na Hungria.



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