Fernando Alonso voltou a falar sobre a quebra da suspensão dianteira do AMR25 que o tirou do GP da Itália. O espanhol havia deixado os boxes retornando à frente de Gabriel Bortoleto, da Sauber, quando viu sua corrida terminar abruptamente após passar por cima de uma zebra no circuito de Monza.
Segundo a Aston Martin, a falha foi causada por danos sofridos ainda na primeira volta da prova, quando o carro do espanhol foi atingido por pedras em “múltiplas áreas, incluindo a suspensão”. A peça acabou cedendo após “carga contínua de baixo nível”, explicou o time. Alonso comentou o incidente e lamentou mais um revés:
“Eles me contaram na segunda ou terça-feira após a corrida, e eu sei que não foi por causa da zebra (da pista), foi uma falha da suspensão”, disse Alonso à imprensa. “A causa não foi um problema de produção ou controle de qualidade; foi apenas má sorte, pois a pedra atingiu uma parte física do carro que não era forte o suficiente. Mas não há nada que possamos fazer agora e, infelizmente, foi mais uma questão de azar.”
“É [uma parte do carro] que sempre estará exposta, e alguns objetos externos atingem o carro, mas acho que é um caso único em 10 milhões. Espero que, depois de outros 10 milhões de corridas, eu não tenha outra falha assim. Essas coisas podem acontecer. Lembro-me que em 2022, com a Alpine, o carro não era ruim e eu abandonei 12 vezes, estava em P5, P6… perdemos cerca de 55-60 pontos. E este ano, estamos em 22, eu acho.”
“É uma pena não conseguirmos terminar as corridas por mérito quando estamos nos pontos e, quando somos lentos, normalmente tudo corre bem e tranquilo até a bandeirada quadriculada, mas não marcamos pontos”, lamentou o bicampeão. “Mas é assim que é, é a natureza do esporte. Contanto que tenhamos um bom carro no ano que vem, teremos uma sorte normal. Não pedimos boa sorte, mas uma sorte normal está ótimo”, finalizou o espanhol.
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