Yuki Tsunoda viveu um final de semana especial no GP do Azerbaijão de Fórmula 1, ao conquistar seu melhor resultado pela Red Bull Racing, terminando em sexto lugar. O japonês destacou que a evolução se deve, em grande parte, às mudanças internas que a equipe adotou recentemente.
“Algo que foi apoiado internamente pela equipe foram as mudanças no carro, e isso fez muita diferença na corrida de hoje”, afirmou ele após a prova em Baku.
Tsunoda avaliou que poderia até ter terminado à frente de Liam Lawson da Racing Bulls, que chegou em P5, caso tivesse retornado à pista um pouco mais cedo após seu pit stop: “No segundo stint, infelizmente, se eu tivesse voltado um pouco mais rápido, teria conseguido segurá-los atrás. Mas no geral, estou feliz. A equipe fez um trabalho fantástico com a estratégia. Acho que o que consegui melhorar neste fim de semana, principalmente em ritmo de corrida, foi enorme”, acrescentou.

As declarações do piloto japonês também sugerem que nem sempre esse tipo de suporte interno esteve disponível, insinuando uma mudança de abordagem desde a saída de Christian Horner do comando da Red Bull. Tsunoda deixou claro que havia solicitado algumas alterações, que foram atendidas pela equipe sob a nova gestão.
Essa percepção é reforçada por Helmut Marko. O consultor da Red Bull exaltou recentemente a atuação de Laurent Mekies, atual chefe da equipe, destacando a melhora no ambiente e uma nova forma de trabalho. Segundo ele, os engenheiros agora ouvem mais os pilotos, em vez de seguir apenas os números.
Assim, a discussão sobre a chamada ‘maldição do segundo carro da Red Bull’ ganha novos contornos. Não teria sido falha de Pierre Gasly, Alex Albon, Sergio Perez ou Lawson, mas sim um reflexo do estilo de liderança anterior (de Horner). Sob o comando de Mekies, o time parece ter encontrado um equilíbrio que permite a todos os pilotos mostrarem mais do seu potencial.
