Yuki Tsunoda ainda enfrenta incertezas sobre seu futuro na Red Bull Racing, e até mesmo na Fórmula 1, para a temporada 2026. O japonês, que passou a integrar a equipe principal este ano, a partir da terceira etapa, o GP do Japão, vem tendo resultados muito abaixo das expectativas, especialmente ao longo de uma temporada em que Max Verstappen recebeu equipamentos mais atualizados, como o novo assoalho, do qual Tsunoda passou a usufruir apenas recentemente.
Franz Tost, ex-chefe de equipe de Tsunoda na Racing Bulls, falou sobre o piloto japonês e destacou que o problema não é falta de talento, mas sim de dedicação: “Yuki é naturalmente muito rápido, mas talvez isso seja parte do problema. Nas categorias de base, ele sempre demonstrou desempenhos impressionantes, tanto na Fórmula 3 quanto na Fórmula 2. Tudo parecia ser fácil para ele naquela época. E eu sempre dizia a ele: ‘Yuki, na F1 você tem que trabalhar’,” afirmou Tost à Servus TV.

O ex-chefe disse ainda que Tsunoda ainda não alcançou o nível de dedicação necessário para se destacar na F1: “Se eu for meio segundo ou um segundo inteiro mais lento que meu companheiro de equipe, eu fico no paddock dia e noite ou analiso os dados até entender por que estou mais lento. Esse é o nível que Yuki ainda precisa atingir. Ele é talentoso, mas infelizmente não é diligente o suficiente, não é esforçado o suficiente para compensar essa deficiência. Agora depende dele, se vai se desenvolver mais ou não. Ele realmente precisa melhorar seu desempenho”, completou Tost.
A diretoria da Red Bull deve tomar uma decisão sobre o companheiro de Verstappen para 2026, por volta do GP do México, o que coloca Tsunoda sob forte pressão para evoluir rapidamente.
