Depois que a Ferrari liderou a classificação nos estágios iniciais da temporada passada da Fórmula 1, parecia quase impossível imaginar que seria a Red Bull quem dominaria no resto do ano, conquistando 17 das 22 vitórias em GPs em 2022, além dos títulos de pilotos e construtores.
Os erros e problemas da Ferrari ajudaram em parte no crescimento da Red Bull em 2022, mas a partir da segunda metade da temporada, a Red Bull desenvolveu uma clara vantagem no ritmo de corrida, enquanto a Ferrari lutava para controlar seus problemas com o desgaste excessivo dos pneus.
Depois disso, as esperanças eram altas em Maranello para 2023, com o CEO da Ferrari, Benedetto Vigna, chegando a dizer que o SF-23 seria um carro ‘sem precedentes em termos de velocidade’.
No entanto, se algum carro de 2023 é digno desse título agora, é o RB19 da Red Bull, que foi simplesmente intocável nas duas etapas iniciais, já que a equipe conquistou a pole no Bahrein e na Arábia Saudita, além de duas dobradinhas seguidas.
Enquanto isso, para a Ferrari, o P4 de Carlos Sainz no Bahrein é o melhor resultado até agora, com o espanhol cruzando a linha de chegada em P6 em Jeddah, à frente do companheiro de equipe Charles Leclerc, que abandonou a corrida no Bahrein.
Foi uma recuperação decente de Leclerc, que teve que largar em P12 na corrida em Jeddah, depois de uma penalidade de grid de dez posições, por troca do Controle Eletrônico de seu carro pela terceira vez, já na segunda corrida do ano, mas de qualquer maneira, durante a corrida, a Ferrari esteve muito atrás da Red Bull, e mais lenta que a Aston Martin e a Mercedes também.
Diante disso, segundo informações do Motorsport.com Itália, a Ferrari estabeleceu a meta de se tornar a segunda equipe mais rápida na F1 em 2023, atrás apenas da Red Bull, passando a já focar na temporada 2024.
Segundo essas informações, para 2023 a Ferrari deve se afastar de seu conceito de sidepod no estilo ‘banheira’, e em vez disso, seguirá um design mais parecido com os sidepods da Red Bull.
Claro que é totalmente compreensível, que quando as equipes veem um conceito que está aniquilando todo o grid, como é o caso do RB19 este ano, é natural que sigam essa ideia, mas seria bom ver mais do que apenas diferenças sutis permanecendo.
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